domingo, fevereiro 22, 2004
Estamos todos em perigo!
Caros leitores, uma vez mais, insurjo-me perante uma situação que ocorreu na semana passada, 6ª feira, que me deixou perplexo perante a sua gravidade e que, claro está, decorreu no estabelecimento de ensino no qual eu frequento desde o ano lectivo transacto.
Estava eu no convívio com alguns dos meus colegas de turma, quando, de súbito, alguém vê um funcionário a agredir um aluno a pontapé. Como um dos meus colegas é do estilo de lutar pelos seus direitos e também dos direitos de terceiros, levantou-se indignado e foi falar com o funcionário em questão. Eu, como é claro, levantei-me também, para dar apoio moral e também para tomar notas, para ouvir os dois lados da questão para mais tarde poder retratar aqui, os factos que deram lugar nesse dia. E como eu, outros também se levantaram e foram falar com o funcionário, mostrando o desagrado que causou aquele acto. O funcionário, confrontado com a realidade, negou a agressão, dizendo que quase que nem lhe tocou e que se lhe tivesse batido, tê-lo-ia feito por alguma razão. Já por várias vezes ele teria chamado a atenção do aluno para sair do recinto em volta das salas de aula, vulgo: "por-se nas putas", de modo a não distrair os alunos que estariam a ter aulas. Não concordando com a tese exposta pelo funcionário, um elemento mais exaltado retorquiu, declarando que não podia fazer tal acto (agredir mesmo tendo razão), pois só poderia fazê-lo se fosse seu educando. Ao que o funcionário respondeu que se estivesse a agredir um aluno, se seria ele a tentar impedi-lo. O aluno com quem estava a discutir prontamente respondeu afirmativamente. Vendo-se rodeado por aquelas pessoas, o funcionário não hesitou em ameaçar esse aluno, expondo que hipoteticamente, se ele estivesse de facto a agredir um aluno e se ele o tentasse impedir e apresentasse uma queixa formal posteriormente, no Conselho Executivo, apanhá-lo-ia um dia no exterior do recinto escolar e cortar-lhe-ia o pescoço.
Vendo que os ânimos já estavam a ficar demasiado exaltados para o meu gosto, decidi retirar-me, para fazer uma pausa e comprar um Kit Kat. Porém, como na minha escola tal produto alimentar não se encontra disponível, decidi-me por um Twix. (Informo os leitores que não estou em violação das regras do sigilo de nomes, porque "Kit Kat" e "Twix" são nomes de chocolates, nos quais não recai presentemente nenhuma crítica no "Bati Mal!!!")
Voltei para a "rodinha" que se formou à volta do funcionário, lembrando um colóquio, e vendo que os ânimos já estavam calmos, decidi retirar-me para o descanso do meu domicílio.
Porém, não posso acabar este post sem referir a minha posição perante esta situação. Parece-me bastante deprimente a actuação do funcionário, na medida em que já não bastava ter agredido um aluno como ameaçou matar outro. Aposto que deve ser com certeza um sintoma pós-traumático da guerra colonial do Ultra-Mar. Ele deve arregaçar uma das mangas da camisa e terá escrito na pele : "Amor de Mãe - 1973", "Morte aos pretos!", "Manel ama Rosa ama Manel" e "Hoje perdi um testículo ao pisar uma mina - 13/06/1973".
Deve ser frisado que todos os factos expostos são verídicos (senão não seriam factos). É verdade! É difícil de acreditar, mas é tuuuuuuuudo verdade, nua e crua!... Eu até "Bati Mal!!!"
Estava eu no convívio com alguns dos meus colegas de turma, quando, de súbito, alguém vê um funcionário a agredir um aluno a pontapé. Como um dos meus colegas é do estilo de lutar pelos seus direitos e também dos direitos de terceiros, levantou-se indignado e foi falar com o funcionário em questão. Eu, como é claro, levantei-me também, para dar apoio moral e também para tomar notas, para ouvir os dois lados da questão para mais tarde poder retratar aqui, os factos que deram lugar nesse dia. E como eu, outros também se levantaram e foram falar com o funcionário, mostrando o desagrado que causou aquele acto. O funcionário, confrontado com a realidade, negou a agressão, dizendo que quase que nem lhe tocou e que se lhe tivesse batido, tê-lo-ia feito por alguma razão. Já por várias vezes ele teria chamado a atenção do aluno para sair do recinto em volta das salas de aula, vulgo: "por-se nas putas", de modo a não distrair os alunos que estariam a ter aulas. Não concordando com a tese exposta pelo funcionário, um elemento mais exaltado retorquiu, declarando que não podia fazer tal acto (agredir mesmo tendo razão), pois só poderia fazê-lo se fosse seu educando. Ao que o funcionário respondeu que se estivesse a agredir um aluno, se seria ele a tentar impedi-lo. O aluno com quem estava a discutir prontamente respondeu afirmativamente. Vendo-se rodeado por aquelas pessoas, o funcionário não hesitou em ameaçar esse aluno, expondo que hipoteticamente, se ele estivesse de facto a agredir um aluno e se ele o tentasse impedir e apresentasse uma queixa formal posteriormente, no Conselho Executivo, apanhá-lo-ia um dia no exterior do recinto escolar e cortar-lhe-ia o pescoço.
Vendo que os ânimos já estavam a ficar demasiado exaltados para o meu gosto, decidi retirar-me, para fazer uma pausa e comprar um Kit Kat. Porém, como na minha escola tal produto alimentar não se encontra disponível, decidi-me por um Twix. (Informo os leitores que não estou em violação das regras do sigilo de nomes, porque "Kit Kat" e "Twix" são nomes de chocolates, nos quais não recai presentemente nenhuma crítica no "Bati Mal!!!")
Voltei para a "rodinha" que se formou à volta do funcionário, lembrando um colóquio, e vendo que os ânimos já estavam calmos, decidi retirar-me para o descanso do meu domicílio.
Porém, não posso acabar este post sem referir a minha posição perante esta situação. Parece-me bastante deprimente a actuação do funcionário, na medida em que já não bastava ter agredido um aluno como ameaçou matar outro. Aposto que deve ser com certeza um sintoma pós-traumático da guerra colonial do Ultra-Mar. Ele deve arregaçar uma das mangas da camisa e terá escrito na pele : "Amor de Mãe - 1973", "Morte aos pretos!", "Manel ama Rosa ama Manel" e "Hoje perdi um testículo ao pisar uma mina - 13/06/1973".
Deve ser frisado que todos os factos expostos são verídicos (senão não seriam factos). É verdade! É difícil de acreditar, mas é tuuuuuuuudo verdade, nua e crua!... Eu até "Bati Mal!!!"