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quinta-feira, fevereiro 19, 2004

Nostalgia... 

Estimados leitores, estando em casa sem nada para fazer, em mais um dia entediante no meu domicílio, senti-me invadido por uma sensação de nostalgia tal, que me fez relembrar o ano lectivo passado. O meu 10º ano!... Não conhecia ninguém... Era tudo pessoas novas que nunca tinha visto antes, mas depressa fiz amizades... Conheci um novo estabelecimento de ensino, conheci um novo trajecto casa- escola, escola- casa, novo pessoal docente e não docente, enfim, um novo mundo surgiu perante mim...
Eu até estava a gostar deste novo mundo, diria até que me deixou extasiado, perante todas estas novidades. Todavia, esse sentimento surge sempre que descobrimos algo de novo, mas depressa se desvanece. Porquê? Por um lado, porque com o tempo, as coisas perdem o interesse. Parecemos perder o fascínio com que o nosso estado de espírito foi brindado nos primórdios da nossa descoberta. Por outro, esse sentimento dissipa-se , se encontrarmos algo de menos bom, ou se encontrarmos algo de mesmo muito mau nessa descoberta. Então, qual foi a razão da perda do meu fascínio pela escola? É óbvio que foi a segunda hipótese. Encontrei algo de mau, muito mau, péssimo nesta nova escola. "O que foi?" - perguntam vocês. "O meu setôr de Português" - respondo eu. Peço perdão! "O Senhor Doutor Professor de Português que leccionou a disciplina de Língua Portuguesa à minha turma, estava eu no 10º ano de escolaridade."
Na primeira aula, quando o senhor professor dessa disciplina passa por mim, uma leve brisa me trespassa , transportando com ela um aroma a nicotina e a bafio. Trazia nesse dia um fato, aliás, como todos os dias. Andava cada semana, com um fato diferente. A sua cara era rechonchuda, com barba. A sua face era vermelha, lembrando um tomatinho pronto para ser colhido (metáfora para bêbedo do caralho). A sua voz era muito grave, grossa, se se esforçasse, a sua voz parecia o som de um mocho a regurgitar. Mas raramente isso acontecia, porque falava baixinho, como se fosse um pobre mendigo à porta de um qualquer estabelecimento comercial a pedir esmola. Ora, como devem calcular, isto não prometia nada de bom... Estava eu nessa altura, longe de saber o que me reservava!
Pois bem, as aulas até que corriam bem, apesar de eu estar na segunda carteira da fila do lado direito e não ouvir um caralho do que o estimado professor de português recitava. Até correu bem, até ao primeiro teste que nos deu. Era de 1987! (creio eu). Meia dúzia de testes foram anulados, apesar dos alunos a quem foram dadas notas 0, vulgo "zero" afirmarem com veemência que não teriam procurado reproduzir o que outrém teria feito. Felizmente, o professor corrigiu alguns, cortando as perguntas que alegava ele, estariam copiadas.
Na primeira e seguintes reuniões, os pais insurgiram-se perante a atitude dele (prof. de português), o vulgo: "armar a puta". Mas não surtiu efeito. Ou melhor, surtiu efeito... O efeito do prof. nos dificultar cada vez mais a vida, o vulgo: "foder-nos a vida fortemente".
Pois bem, desde frases como: "Não sabes? Liga pó 118 que é quem dá as informações!!!", "Eu não 'tou para aturar peixeiradas de pais que são analfabetos!"," Vocês (dirigindo-se à minha turma) metem-me nojo!!!","Não sabes? Então Desenmerda-te!". E muitas mais... As peripécias da minha turma com o Senhor Doutor Professor de Português que leccionou a disciplina de Língua Portuguesa à minha turma, davam um livro, e até um filme! Eu até "batia mal" Sempre a tripar comigo Filho duma ganda Puta! Só para verem o quão maléfico ele é, vejam o nome que ele deu ao filho! (peço desculpa por estar a violar uma das mais sagradas regras do "Bati Mal", que consiste na não divulgação de marcas, bens, nomes ou serviços
que são alvo das críticas expostas aqui) Eloi Anselmo! Isso mesmo! Este é o nome do seu filho! ELOI ANSELMO! Que raio de pai dá um nome desses a um filho? Que raio de pai dá um nome a um filho, no qual se denota uma figura de estilo? Só este facto evidencia o quão malévolo é esse homem. Que arda no Inferno!
Foda-se! Eloi Anselmo! Que puta de aliteração em "L"... Eu até "Bati Mal!!!"

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