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sábado, junho 05, 2004

Eu é que sou forte e destemido! 

Caros leitores, encontro-me num estado de extrema indignação, por duas situações que irei descrever.
A primeira situação que me deixou exaltadíssimo, foi o facto de, numa tentativa pouco afortunada de melhorar o "Bati Mal!!!" no que diz respeito aos comments que são aqui colocados pelos leitores, acabei por apagá-los, impossibilitando o contacto com o público. Lamento o incómodo causado, mas a minha ideia era tornar os comments mais práticos, fazendo com que cada vez que alguém comentasse algo, fosse imediatamente notificado no meu e-mail do comment que fora colocado. Mais uma vez, lamento e farei os possíveis para recolocar a opção dos comentários funcional.
Agora, passarei a descrever um acontecimento que ocorreu na passada sexta-feira da semana anterior, dia 21 de Maio. Estava eu sentado no corrimão, que se situa em frente às obras do novo pavilhão do estabelecimento educacional que frequento, só com uma das minha nádegas, estando com a perna direita semi-erguida, a conversar com alguns amigos da minha pessoa, nomeadamente: Vidal, Sofia e Soraia num ambiente bastante relaxado, descontraído, agradável. Mas eis que surge uma personagem bastante caricata e irritante, acompanhado com um funcionário não docente do liceu. Dá-me o telemóvel, ó Vidal, és tu que o tens! Acho, acho! Acho que eras bem capaz de me roubar o telemóvel!Não tens? Só podes estar a gozar com a minha cara!
A princípio, não percebi a utilização do seu tom de voz altivo, quase a esmurrar o receptor daquela temível mensagem apenas só com a voz... Mas no instante seguinte, tudo se tornou claro para mim: pois à medida que olhei para o lado direito desta personagem nojenta, vejo que o funcionário, com o cigarro na mão direita, de bigode castanho, amarelado do fumo que diariamente inalava, com a cara um pouco envelhecida com algumas rugas, era como o rei que tinha vindo do nevoeiro cerrado para salvar o seu povo! À medida que me ia apercebendo da realidade à minha volta, as suas palavras ressoaram na minha cabeça. Mas, desta vez, as palavras já não eram tão altivas, temíveis, mas pareciam-me frases temidas de serem proferidas, frases cobardes, feitas de palavras tristes e apalhaçadas, apenas ditas por estar alguém de estatuto superior a vigiar os actos de Vidal. É triste, contudo verídico.
Esta bela imagem deste elemento do 11ºK, que é conhecido por "excremento produzido pela cavidade nasal", chamando pelo empregado fez-me reviver os meus momentos de "xavalo", de 5 aninhos. Também eu e todos que conhecia faziam queixinhas... Senhora professora, o André está a copiar pelo Bruno! Senhora Professora, o Bruno tirou e usou a minha borracha e depois atirou-me à cabeça! Agora que penso nisso, ainda bem que cresci, pois agora vejo no que me tornaria caso não tivesse crescido mentalmente...
Fortuitamente, tudo se resolveu a bem. Já estão a ver o filme: "Vidal em Busca do Telemóvel Perdido", que estava dentro do bolso da camisa do Pepe, o qual desconhecia e só reparou que o tinha quando se ia levantar e o telemóvel caiu em cima de umas mochilas, aparando a queda. Foi devolvido o telemóvel ao seu dono e tudo acabou em bem. Não houve porrada, o que é pena, mas fica aqui uma marca profunda no carácter de um dos considerados mais ursos da minha turma. Por este tipo de comportamento, não posso, não podemos ficar sem dizer: "Ey, Bati Mal!!!"

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